–A Maria morreu envenenada, não me pergunte quem
foi que a envenenou por que ninguém sabe.
–Meu
Deus, isso é horrível! Vocês não podem contar, se vocês contarem vai retroceder
o tratamento da Íris, mas se não contarem ela nunca vai perdoar vocês, então
entrem lá, vocês vão saber o que fazer.
Nina
entra sozinha no quarto de Íris, a Milena decidiu que assim seria mais
reservado.
–Nina!
Que surpresa. –Disse Íris.
–Me
desculpe por isso dona Íris, o que eu vou dizer agora foi uma surpresa horrível
pra mim e também vai ser para a senhora.
–Você
está me assustando Nina.
–Acabou
tudo dona Íris.
–Do que
você está falando?
–A Maria
morreu.
–Ela foi
envenenada, eu e a dona Milena não podemos fazer nada.
–Não é
verdade!
–É sim! E
foi hoje depois que saímos do hospital.
–Não!
Cala a boca! Pare de mentir!
–É
difícil, mas é a pura verdade.
–Não é
verdade, sai daqui! Sai agora sua mentirosa!
–Calma
dona Íris.
–Sai
agora!
–Eu vou.
Quando
Nina saiu do quarto, Íris chorou, chorou todas as lágrimas.
–É
mentira! Eu não posso acreditar nisso, não posso! –Gritou Íris chorando.
Glória
passou pelo corredor onde é o quarto de Íris e ouviu ela chorar.
–Parece
que todos já sabem que a garotinha morreu! Um dia ela ia ter que morrer mesmo,
eu só adiantei a morte dela, e logo a próxima da minha lista vai ser aquela
enfermeira ridícula que se mete em tudo. –Falou Glória rindo.
–Então foi
você que matou a Maria e agora já está encomendando a minha morte. –Disse Lisa
que chegou de surpresa.
–Não é
nada disso Lisa querida.
–Eu não
sou surda, ouvi muito bem você dizendo que matou a Maria e que vai me matar.
–É isso
mesmo que você ouviu, e se contar a alguém eu acabo com o seu filho.
–Não se
mete com a minha família.
–Então
não se meta no meu caminho!
–Vou
deixar claro que o que você fez vai ter volta.
–Não vai
ter não por que eu matei, e quem morre não volta.
–Você não
presta mesmo sua vagabunda de esquina.
–Lisa esbofeteou Glória.
–Vai ter
volta!
–Como
você disse não vai!
O enterro
de Maria foi longo e muito triste para seus amigos e familiares, mas todos
sabem que o destino leva e trás quem ele quer. Dias, semanas e dois meses se
passaram.
–Você
está curada Íris. –Disse Eduardo.
–O que
isso quer dizer Edu? –Perguntou Íris.
–Quer
dizer que você volta para casa hoje.
–Eu não
quero voltar, eu me apaixonei por você e sem você eu não consigo viver, então
eu acho que você Eduardo Souza de Mello está sendo intimado a namorar, noivar e
se casar comigo, ou melhor esquece a parte do noivar.
–Bom
sendo assim eu aceito meu amor. –Eduardo beijou Íris.
Íris
arrumou suas coisas e pegou um táxi para voltar para casa, ela e Eduardo estão namorando.
–Nina
voltei. –Disse Íris.
–Dona
Íris eu não te contei nada antes por que não era o momento, o delegado está
aqui e ele encontrou a arma do crime, e veio com um mandato de prisão. –Disse
Nina.
–Íris
Vieira Fontanelli você está presa em nome da lei pelo assassinato do Celso
Fontanelli e da Beth Vieira. –Disse o delegado.
–Mas eu
não matei ninguém, eu...
–Você não
pode mais mentir, as suas impressões digitais estão na faca. –Disse o delegado.
–Se eu
matei, então eu não me lembro, eu só lembro de ter voltado para casa.
–Soldado
coloque as algemas nela e a leve para o carro de polícia, eu vou ter uma séria
conversa com a dona Nina.
–Sim
senhor delegado.
Nina e o
delegado discutiram um assunto muito delicado.
–Por que
prender a Íris Nina? –Perguntou o delegado.
–Na noite
do crime quando a Íris se jogou da escada eu peguei a faca com uma luva e
coloquei na mão dela e depois enterrei.
–Mas por
que?
–Eu
sempre fui apaixonada pelo Celso e o que me dá mais raiva é que ele não gostava
de mim, então logo depois que eu descobri que ele foi assassinado eu pensei por
que não culpar a Íris?
–Você foi
genial Nina.
–Você não
sabe como eu esperei por esse dia, agora que ela está presa Gilberto, você
precisa fazer ela se apaixonar por você.
–Eu sei,
mas e a Glória e o Eduardo?
–Bom eu
nunca matei, mas pra tudo se tem a primeira vez, não é isso que dizem?
–É isso
mesmo Nina.
–Gilberto
eu não me arrependo de nada e você?
–Se
arrepender do que?
–Você
sabe.
–Não me
arrependo, fiz o que tinha que fazer e está feito.
–Eu e
você não deixamos rastros nem pistas, fizemos tudo direitinho, isso eu posso
afirmar.
–É, tudo
direitinho!
Eduardo
ouviu toda a conversa dos dois, ele estava escondido na cozinha.
–Parabéns vocês foram geniais. –Entrou Eduardo
aplaudindo com uma arma na mão.
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