Páginas

terça-feira, 5 de junho de 2012

O destino de Íris Cap. 13

–A Maria morreu envenenada, não me pergunte quem foi que a envenenou por que ninguém sabe.
 –Meu Deus, isso é horrível! Vocês não podem contar, se vocês contarem vai retroceder o tratamento da Íris, mas se não contarem ela nunca vai perdoar vocês, então entrem lá,  vocês vão saber o que fazer.
 Nina entra sozinha no quarto de Íris, a Milena decidiu que assim seria mais reservado.
 –Nina! Que surpresa. –Disse Íris.
 –Me desculpe por isso dona Íris, o que eu vou dizer agora foi uma surpresa horrível pra mim e também vai ser para a senhora.  
 –Você está me assustando Nina.
 –Acabou tudo dona Íris.
 –Do que você está falando?
 –A Maria morreu.

–Que?
 –Ela foi envenenada, eu e a dona Milena não podemos fazer nada.       
 –Não é verdade!
 –É sim! E foi hoje depois que saímos do hospital.
 –Não! Cala a boca! Pare de mentir!
 –É difícil, mas é a pura verdade.
 –Não é verdade, sai daqui! Sai agora sua mentirosa!
 –Calma dona Íris.
 –Sai agora!
 –Eu vou.
 Quando Nina saiu do quarto, Íris chorou, chorou todas as lágrimas.
 –É mentira! Eu não posso acreditar nisso, não posso! –Gritou Íris chorando.
 Glória passou pelo corredor onde é o quarto de Íris e ouviu ela chorar.
 –Parece que todos já sabem que a garotinha morreu! Um dia ela ia ter que morrer mesmo, eu só adiantei a morte dela, e logo a próxima da minha lista vai ser aquela enfermeira ridícula que se mete em tudo. –Falou Glória rindo.
 –Então foi você que matou a Maria e agora já está encomendando a minha morte. –Disse Lisa que chegou de surpresa.
 –Não é nada disso Lisa querida.
 –Eu não sou surda, ouvi muito bem você dizendo que matou a Maria e que vai me matar.
 –É isso mesmo que você ouviu, e se contar a alguém eu acabo com o seu filho.
 –Não se mete com a minha família.
 –Então não se meta no meu caminho!
 –Vou deixar claro que o que você fez vai ter volta.
 –Não vai ter não por que eu matei, e quem morre não volta.
 –Você não presta mesmo sua  vagabunda de esquina. –Lisa esbofeteou Glória.
 –Vai ter volta!
 –Como você disse não vai!
 O enterro de Maria foi longo e muito triste para seus amigos e familiares, mas todos sabem que o destino leva e trás quem ele quer. Dias, semanas e dois meses se passaram.
 –Você está curada Íris. –Disse Eduardo.
 –O que isso quer dizer Edu? –Perguntou Íris.
 –Quer dizer que você volta para casa hoje.
 –Eu não quero voltar, eu me apaixonei por você e sem você eu não consigo viver, então eu acho que você Eduardo Souza de Mello está sendo intimado a namorar, noivar e se casar comigo, ou melhor esquece a parte do noivar.
 –Bom sendo assim eu aceito meu amor. –Eduardo beijou Íris.
 Íris arrumou suas coisas e pegou um táxi para voltar para casa, ela e Eduardo estão namorando.
 –Nina voltei. –Disse Íris.
 –Dona Íris eu não te contei nada antes por que não era o momento, o delegado está aqui e ele encontrou a arma do crime, e veio com um mandato de prisão. –Disse Nina.
 –Íris Vieira Fontanelli você está presa em nome da lei pelo assassinato do Celso Fontanelli e da Beth Vieira. –Disse o delegado.
 –Mas eu não matei ninguém, eu...
 –Você não pode mais mentir, as suas impressões digitais estão na faca. –Disse o delegado.
 –Se eu matei, então eu não me lembro, eu só lembro de ter voltado para casa.
 –Soldado coloque as algemas nela e a leve para o carro de polícia, eu vou ter uma séria conversa com a dona Nina.
 –Sim senhor delegado.
 Nina e o delegado discutiram um assunto muito delicado.
 –Por que prender a Íris Nina? –Perguntou o delegado.
 –Na noite do crime quando a Íris se jogou da escada eu peguei a faca com uma luva e coloquei na mão dela e depois enterrei.
 –Mas por que?
 –Eu sempre fui apaixonada pelo Celso e o que me dá mais raiva é que ele não gostava de mim, então logo depois que eu descobri que ele foi assassinado eu pensei por que não culpar a Íris?
 –Você foi genial Nina.   
 –Você não sabe como eu esperei por esse dia, agora que ela está presa Gilberto, você precisa fazer ela se apaixonar por você.
 –Eu sei, mas e a Glória e o Eduardo?
 –Bom eu nunca matei, mas pra tudo se tem a primeira vez, não é isso que dizem?
 –É isso mesmo Nina.
 –Gilberto eu não me arrependo de nada e você?
 –Se arrepender do que?
 –Você sabe.
 –Não me arrependo, fiz o que tinha que fazer e está feito.
 –Eu e você não deixamos rastros nem pistas, fizemos tudo direitinho, isso eu posso afirmar.
 –É, tudo direitinho!
 Eduardo ouviu toda a conversa dos dois, ele estava escondido na cozinha.
 –Parabéns vocês foram geniais. –Entrou Eduardo aplaudindo com uma arma na mão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário