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sábado, 26 de maio de 2012

Capítulo 5 de O Assassino

 Em casa Susi se lembra de tudo o que passou com Pedro, do amor que sente por ele e da morte de seus pais, a menina muda de ideia e corre para encontrar o garoto.
 –Eu mudei de ideia Pedro. –Disse Susi.
 –Você me ama? –Perguntou Pedro.
 –Te amo mais que tudo.
 –Então vem comigo.
 Mary percebe que Susan fugiu de casa.
 –Quando eu encontrar essa garota eu vou dar um bom corretivo nela! –Disse Mary.
 O entardecer fica lindo com um arco-íris cheio de cores onde Susi e Pedro se entregam um para o outro.
 –Você está bem meu amor? –Perguntou Pedro.
 –Estou sim, foi lindo! –Disse Susan.
 –Foge comigo hoje, vamos embora e deixar o passado enterrado nessa cidade.
 –Fugir para onde?

 –Pra qualquer lugar, desde que eu esteja com você, e então você vem comigo?
 –Sim eu vou!
 Susi escreve uma carta para Mary dizendo que foi embora com Pedro.
 –Querida Mary, eu agradeço tudo o que você fez por mim, mas chegou a hora de eu ir embora, se você não tivesse pegado a minha guarda eu não sei o que iria acontecer comigo.
 Eu amo o Pedro e nós estamos indo embora para um lugar melhor, longe do passado, dos assassinatos e bem longe daqui, eu espero que um dia você me perdoe.
 Com amor Susan White.
 Mary recebe a carta de Susan, ela fica com ódio da garota e resolve agir o mais rápido possível.
 –A Susi não vai a lugar nenhum!
 Mary vai até a delegacia contar sobre a carta e que Susi teria fugido de casa.
 –Vocês precisam encontrar a menina, ela não pode sair por aí. –Disse Mary.
 –Primeiro temos que esperar vinte e quatro horas para ser caso de desaparecimento, fora isso não podemos fazer nada. –Disse o delegado.
 –Mas ela só tem quinze anos.
 –Sinto muito dona Mary.
 –Você é um delegado de merda, um incompetente que nunca encontrou quem estava por trás dos assassinatos.
 –Isso é desacato, a senhora não pode falar assim comigo, desacato é crime.
 –Eu não estou nem aí, você e a sua turminha são uns merdas!
 –Eu poderia mandar prender a senhora nesse exato momento, mas eu sei o quanto você está aflita e por isso não coloco você atrás das grades.
 –Você vai se arrepender por não ter me ouvido.
 –A senhora está me ameaçando?
 –Estou apenas dando um aviso...
 Mary sai à procura de Susi.
 –Eu não vou deixar a Susi morrer assassinada por causa de um delegado de merda. –Pensou Mary.
 Susi vai embora com Pedro na garupa de sua moto.
 –Vai mais devagar meu amor. –Pediu Susi.
 –Eu gosto de acelerar. –Disse Pedro.
 –Mas eu estou com medo Pedro.
 –Pega o meu capacete e diz que me ama.
 –Por quê?
 –Só diz que me ama.
 –Eu te amo.
 O freio da moto falhou, o garoto morreu na hora e a menina está internada em estado grave. O menino viu que os freios da moto tinham falhado, ele morreu no lugar da namorada.
 –Meu Deus é o Pedro e a Susi. –Disse Mary depois de assistir o triste noticiário.
 No enterro as pessoas não estavam tristes, mas sim orgulhosas e agradecidas pela atitude do menino de salvar a namorada.
 –Oque ele fez é mais que uma prova de amor. –Disse a mãe de Pedro.
 –Ele morreu por minha culpa dona Vera. –Disse Susi chorando.
 –Não menina, ele morreu pra te salvar, por que te amava, eu tenho muito orgulho do meu filho e por isso não choro a sua morte, pra mim ele está vivo no meu coração.
 –Duas entre dez pessoas fariam o que ele fez, eu sei que agora ele está no céu. –Disse Mary.
 –Pedro eu te amo, você é o homem que fez com que eu deixasse de ser aquela garotinha mimada pra me uma tornar mulher.
 –Você não é mais virgem Susan? –Perguntou Mary.
 –Não.
 –Você é muito nova, só tem quinze anos!
 –Mary eu não sou e pronto!
 Dias, semanas e meses se passaram depois da morte de Pedro, a vida de Susan mudou, ela mudou, mas uma coisa não mudou o amor que ela sente por ele.
 –Eu sonhei com o Pedro hoje Mary. –Disse Susan.
 –Você não esquece esse garoto não é? –Disse Mary.
 –Como eu poderia esquecer o homem que salvou a minha vida, ele morreu por mim e eu o amo.
 –Ninguém faria o que ele fez.
 –O Pedro é único...  
     

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