Nova York, Estados Unidos, 2012, trinta e
dois anos se passaram depois da morte dos pais de Susan, muita coisa mudou,
agora a adolescente se tornou uma mulher madura de quase quarenta anos. O tempo
passou, mas o Pedro nunca saiu da cabeça de Susan. Mary morreu, ela foi mais
uma vítima do Assassino. Agora em Manhattan, sua cidade natal, Susan voltou
para publicar seu último livro que se chama O Assassino: A descoberta. Susi
veio para ficar com sua irmã Mariana e sua sobrinha Anna.
–É Anna o Central Park todo já tá sabendo que
a escritora do Best-seller O Assassino vai vim pra cá amanhã, a sua tia. –Disse
Mark o namorado de Anna.
–Por mim ela nem vinha, eu não gosto da
história desse livro, só de pensar que meus avós foram assassinados já fico com
medo. –Disse Anna.
–Não fica com medo que eu te protejo.
–Hoje eu não estou afim para as suas cantadas
baratas Mark, vê se me esquece.
–O que foi meu amor?
–Me deixa, eu quero ficar sozinha.
–Anna deve ser muito bom ser sobrinha da única
sobrevivente da família. –Disse Sophie.
–Ela não é a “única sobrevivente”, e eu e a
minha mãe? Não contamos? –Perguntou Anna.
–Vocês não fizeram história como a sua tia
Susan, ela sim é uma diva.
–Grande Diva! –Disse Anna com raiva.
No clube de cinema da escola o jovem cineasta
Ben só pensa em criar uma versão para o cinema do livro de suspense mais famoso
do mundo.
–Vamos fazer uma filmagem de O Assassino, já
pensou os assassinatos reais sendo filmados, sem atores e com pessoas sendo
mortas? –Disse Ben.
–Grande ideia cara, você é um gênio. –Disse
Flávio o melhor amigo de Ben.
Um enorme boato corre na cidade: “Pedro Garcia
está vivo!”.
–Será que o amor de Susan White mencionado no
segundo livro está vivo? –Disse uma senhora no central parque.
–Acho que não, ele morreu para salvar a Susi e
muitos disseram ver seu corpo no enterro. –Disse a irmã da senhora.
–Eu ainda acho que o danadinho está vivo.
–Ache o que você quiser!
–Acho mesmo!
Luci agora está com oitenta anos, depois de
tanto tempo ela não esqueceu o que O Assassino fez com sua filha.
–Tião a Susan White vai vim para Manhattan,
muita coisa de ruim vai acontecer com a vinda dela.
–Do que você está falando Luci? –Perguntou Tião,
o marido de Luci.
–Depois que a Susan voltar, Nova York não vai
ter sossego.
–Ah disso eu sei e antes mesmo dela voltar já
não está tendo, no Central Park não se fala em outra coisa, todos querem um
autógrafo da famosa Susan White.
–Não é disso que eu estou falando.
–Então do que você está falando?
–Da nossa filha.
–Esse assunto de novo não Luci, a nossa filha
está morta e enterrada, esquece isso.
–Nunca que eu vou deixar a minha filha!
–Eu vou sair, não aguento mais você falando
disso.
–Fica em casa Tião, muita coisa ruim tá pra
acontecer.
–Para com isso, eu vou sair!
Anna é a patricinha do colégio, a menina é
metida, nojenta e super popular.
–Anna você tem sorte de namorar o capitão do
time e de ser sobrinha da Susan White. –Disse Sophie.
–Namorar o capitão é bom sim, mas ser sobrinha
da Susan não! Eu não aguento mais ver panfletos, conversas ou qualquer outra
coisa a respeito da Susan. –Disse Anna.
–Por que toda essa revolta menina?
–Eu que deveria estar lá n o lugar dela, eu
deveria ser a Susan White, a famosa escritora que resumiu a vida em uma saga de
livros, já estou cheia disso!
Ben pesquisa sobre os assassinatos no Cansas,
ele fica encantado com a originalidade do livro de Susan White.
–Nossa ela contou todos os detalhes nesse
livro... –Disse Ben.
–Você não leu o livro? –Chegou Anna de
surpresa.
–Que susto Anna! Eu li sim e você?
–Ainda não tive tempo.
–Você já pensou em um filme desse livro com
cenas reais?
–Como assim?
–E se os assassinatos do livro da sua tia
voltassem a acontecer, mas só que dessa vez tudo seria filmado e o filme
viraria o melhor filme de terror.
–Nossa que ideia genial!
Nenhum comentário:
Postar um comentário