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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Capítulo 6 de O Assassino

  Nova York, Estados Unidos, 2012, trinta e dois anos se passaram depois da morte dos pais de Susan, muita coisa mudou, agora a adolescente se tornou uma mulher madura de quase quarenta anos. O tempo passou, mas o Pedro nunca saiu da cabeça de Susan. Mary morreu, ela foi mais uma vítima do Assassino. Agora em Manhattan, sua cidade natal, Susan voltou para publicar seu último livro que se chama O Assassino: A descoberta. Susi veio para ficar com sua irmã Mariana e sua sobrinha Anna.
 –É Anna o Central Park todo já tá sabendo que a escritora do Best-seller O Assassino vai vim pra cá amanhã, a sua tia. –Disse Mark o namorado de Anna.
 –Por mim ela nem vinha, eu não gosto da história desse livro, só de pensar que meus avós foram assassinados já fico com medo. –Disse Anna.
 –Não fica com medo que eu te protejo.
 –Hoje eu não estou afim para as suas cantadas baratas Mark, vê se me esquece.
 –O que foi meu amor?
 –Me deixa, eu quero ficar sozinha.

Na escola onde Anna estuda não se fala em outra coisa, todos querem ver Susan White de perto.
 –Anna deve ser muito bom ser sobrinha da única sobrevivente da família. –Disse Sophie.
 –Ela não é a “única sobrevivente”, e eu e a minha mãe? Não contamos? –Perguntou Anna.
 –Vocês não fizeram história como a sua tia Susan, ela sim é uma diva.
 –Grande Diva! –Disse Anna com raiva.
 No clube de cinema da escola o jovem cineasta Ben só pensa em criar uma versão para o cinema do livro de suspense mais famoso do mundo.
 –Vamos fazer uma filmagem de O Assassino, já pensou os assassinatos reais sendo filmados, sem atores e com pessoas sendo mortas? –Disse Ben.
 –Grande ideia cara, você é um gênio. –Disse Flávio o melhor amigo de Ben.
 Um enorme boato corre na cidade: “Pedro Garcia está vivo!”.
 –Será que o amor de Susan White mencionado no segundo livro está vivo? –Disse uma senhora no central parque.
 –Acho que não, ele morreu para salvar a Susi e muitos disseram ver seu corpo no enterro. –Disse a irmã da senhora. 
 –Eu ainda acho que o danadinho está vivo.
 –Ache o que você quiser!
 –Acho mesmo!
 Luci agora está com oitenta anos, depois de tanto tempo ela não esqueceu o que O Assassino fez com sua filha.
 –Tião a Susan White vai vim para Manhattan, muita coisa de ruim vai acontecer com a vinda dela.
 –Do que você está falando Luci? –Perguntou Tião, o marido de Luci. 
 –Depois que a Susan voltar, Nova York não vai ter sossego.
 –Ah disso eu sei e antes mesmo dela voltar já não está tendo, no Central Park não se fala em outra coisa, todos querem um autógrafo da famosa Susan White.
 –Não é disso que eu estou falando.
 –Então do que você está falando?
 –Da nossa filha.
 –Esse assunto de novo não Luci, a nossa filha está morta e enterrada, esquece isso.
 –Nunca que eu vou deixar a minha filha!
 –Eu vou sair, não aguento mais você falando disso.
 –Fica em casa Tião, muita coisa ruim tá pra acontecer.
 –Para com isso, eu vou sair!
 Anna é a patricinha do colégio, a menina é metida, nojenta e super popular.
 –Anna você tem sorte de namorar o capitão do time e de ser sobrinha da Susan White. –Disse Sophie.
 –Namorar o capitão é bom sim, mas ser sobrinha da Susan não! Eu não aguento mais ver panfletos, conversas ou qualquer outra coisa a respeito da Susan. –Disse Anna.
 –Por que toda essa revolta menina?
 –Eu que deveria estar lá n o lugar dela, eu deveria ser a Susan White, a famosa escritora que resumiu a vida em uma saga de livros, já estou cheia disso!
 Ben pesquisa sobre os assassinatos no Cansas, ele fica encantado com a originalidade do livro de Susan White.
 –Nossa ela contou todos os detalhes nesse livro... –Disse Ben.
 –Você não leu o livro? –Chegou Anna de surpresa.
 –Que susto Anna! Eu li sim e você?
 –Ainda não tive tempo.
 –Você já pensou em um filme desse livro com cenas reais?
 –Como assim?
 –E se os assassinatos do livro da sua tia voltassem a acontecer, mas só que dessa vez tudo seria filmado e o filme viraria o melhor filme de terror.
 –Nossa que ideia genial!       

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