Capítulo 8 de Amor & Esperança

–Quer aposta em quem vence?

Lídia aperta o gatilho, mas sua irmã desvia.

–Eu não acredito você ia mesmo me matar agora me da um motivo pra não dar um tiro certeiro na sua cara. –Disse Irmã de Lídia

–Vai atira se você tem coragem. –Disse Lídia.

–Mãe quem é essa mulher? –Perguntou Fernando.

–É só uma amiga. –Diz Lídia

–Desde quando uma amiga aponta uma arma para você. –Disse Fernando

–Não sou amiga nada sua mãe não lhe contou sobre mim? –Perguntou a Irmã de Lídia

–Mãe?

–Vou deixar vocês a sós por que vocês tem muito oque conversar. –Disse a Irmã de Lídia

–Pode começar a falar mãe.

–Bem meu filho você já sabe daquela história toda, mas aquilo tudo foi um contra tempo, oque eu disse a maior parte foi mentira. –Diz Lídia

–Então conta a verdade se confia em mim realmente. –Disse Fernando

–Ainda não está na hora meu filho. –Diz Lídia

–Quando você vai parar de mentir mãe, quando vai achar que já sou crescidinho o bastante, espero que quando isso acontecer não seja tarde demais.

–Meu filho eu estou passando por um momento péssimo, não tenho tempo para ficar discutindo oque é certo ou errado mentira ou verdade, algum dia eu vou teque falar, mas até lá vou ficar caladinha na minha porque o meu passado revela coisas que ninguém imagina.

–A verdade é que não confia em mim o bastante não é?

–Não meu filho a verdade é que acho que não está na hora de eu dizer nada para você quando eu achar que é a hora certa eu te garanto irei revelar meu passado, mas por enquanto deixa quieto.

–Para de mentir já virou bobeira esse seu teatrinho de ficar mentindo e dizendo que vai contar e tal, mas será que não percebe já perdeu a graça.

 Enquanto isso no hotel.

–Pai voltei pra cá. –Diz Rafaela

–Onde você esteve Rafaela fiquei preocupado você sumiu. –Disse Augusto

–Eu precisava sair para esclarecer algumas coisas que são necessárias na minha vida.

–Dá próxima vez que for sumir pelo menos liga porque você não é a única a ficar triste e teque pensa na vida.

–Oque foi pai problemas com a Lídia e minha mãe?

–É elas saíram e não estava com cara de ser um bom assunto.

–Para onde elas foram?

–Para casa da Lídia.

–Pai isso não é nada bom.

–Tem razão filha acho que nós devemos ir pra lá.

–Não pai a mamãe sabe se cuidar.

–Tem razão ela sabe sim.

–Já a Lídia não pode se dizer o mesmo.

–Para Rafaela ela que te criou e você deve respeito para ela.

–Já disse que ela não é minha mãe, não foi ela que me pariu nem que não mentiu para mim.

–Mas ela que te deu educação um futuro.

–Uma vida de falsidade a única coisa que ela me deu.

–Mas foi uma boa vida nós nunca negamos nem escondemos que você era filha de outra mãe.

–É, mas não foi o senhor que sofreu tendo que olhar para cara de desprezo daquela megera.

–Não fala assim ela é sua mãe de criação.

–Não quero discutir com o senhor por causa dela.

–Já tão falando na Lídia né? –Perguntou a Irmã da Lídia

–Mãe oque aconteceu? –Perguntou Rafaela

–Nada só conversamos.

–Tem certeza? –Pergunta Augusto

–Mas que revolver é esse na sua mão você atirou na Lídia.

–Tenho, foi tudo calmo e tranquilo.

 Na casa de Lídia.

–Admite você não gosta de mim. –Disse Fernando

–Gosto sim, você é o único resto que sobrou da minha família.

–Quer dizer que eu sou só o resto?

–Não meu filho não é isso.

 Fernando aponta um revolver para Lídia.

–E agora vai confiar em mim?