Fernando
aponta um revolver para Lídia.
–E agora vai confiar em mim?
–Não
precisa ser assim. –Disse Lídia
–Precisava
era o único jeito de você presta a atenção em mim. –Disse Fernando
–Mas
por quê?
–Você
acha que só você sofre e é a única que as coisas não dá certo, mas não é
verdade, você não vê o lado dos outros.
–Isso
não é verdade, e quando eu pensava nos outros e eles me tratavam do mesmo jeito
de que faz diferença?
–As
pessoas também têm sentimentos mãe.
–Oque
você quer dizer, falando as pessoas?
–Que
você não é humana você mente demais tenta matar as pessoas eu tenho nojo de ser
seu filho.
–Você
não pode dizer isso eu sou sua mãe.
–Tem
razão é uma pena eu ser filho de um monstro.
–É
você não dá valor a nada, não aguento mais.
–Chega!
Quer saber você também não é o filho dos sonhos.
–A
é assim quanta falta de maturidade.
–Cala
a sua boca e sobe pro seu quarto.
–Pera
ai quem tá com a arma aqui?
Lídia olha para seu filho com uma cara de
nojo.
–Meu
filho oque você se tornou?
–Uma
pessoa racional bem diferente de você.
–Racional?
–É.
–Uma
pessoa racional conversa com sua mãe usando um revolver?
–Olha
só eu acho melhor você não fica ai se achando com esse revolver não porque nem
atira você sabe.
–É,
mas aprendi a fazer coisas que nem você imagina.
–Aprendeu?
Como assim? Viveu com marginais?
–Não
é preciso viver com marginais para saber usar uma arma, além do mais você não
me disse a verdade oque aconteceu, vai diz a verdade.
–Não
vou dizer, eu não tenho medo de arma vai atira.
–Esta
me desafiando? Cuidado porque eu posso apertar o gatilho em.
–Sei
que você não vai fazer isso.
–Quem
garante?
–Filho
vamos nos acalmar não precisa fazer isso.
–Precisa
porque é o único jeito de você me contar agora começa a falar.
–Eu
me recuso a fazer isso.
–Então
você não me deixa escolha.
–Tabom
eu vou falar.
–Agora
tá melhor.
–Se
lembra quando eu disse que a Rafaela não era minha filha?
–Lembro,
por que é mentira?
–Não
é verdade, mas eu quero te contar de quem ela é filha.
–Então
vamos conte.
–Ela
é filha de minha irmã Marilia.
–Por
que nunca falou dela?
–Porque
não precisava e não tinha necessidade.
–Tá
continua.
–Então
nós sempre fomos uma ligada a outra, mas eu cansei de ter que dividir tudo com
ela e foi ai que começamos a brigar.
–Mas
por quais motivos vocês brigavam?
–Por
mesmo que você nasceu o Augusto.
–Pra
começar o Augusto é mesmo meu pai?
–Sim,
claro em relação a isso eu não menti, então voltando, eu e Marilia começamos a
discutir por qualquer coisa que acontecia, por isso desconfiava que seu pai
tinha outra.
–Porque
você sabia que ela ia voltar.
–Não
ela não voltaria, eu a matei queimada, mas não deu certo.
–Então
você estava disposta a tudo para ficar com meu pai?
–Sim,
até matar a Marilia, que foi oque eu fiz e acreditava que tinha dado certo, mas
não foi como eu planejava, ela não morreu e voltou para me atormentar.
–Chega
mãe para não preciso mais ouvir para te mandar para cadeia.
–Mas
oque?
–Eu
precisava de provas para colocar a senhora na cadeia.
–Mas
porque filho?
–Você
vai entender um dia.
–Dona
Lídia a senhora está presa– Diz o delegado
No hotel.
–Mas
cadê a Lídia amor? –Perguntou Augusto
–Neste
momento ela vai para um lugar feliz.
–Que
lugar mãe? –Perguntou Rafaela
–Não
sei.
Na casa de Lídia.
–Não
delegado tem um mal entendido.
–Não
tem não a senhora vai ser presa por homicídio.
Lídia corre e se solta, e o policial da um
tiro.
–Mãe!
–Diz Fernando.
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