Páginas

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Capítulo 8 de O destino de Íris


O carro de Íris acaba a gasolina e ela resolve descer.
 –Deve ter algum hotel por perto, algum posto de gasolina, eu não sei o que eu faço. –O sistema nervoso de Íris começou a atacar e ela está tendo um princípio de crise.
 –Eu vou morrer! –Gritou Íris com muito medo.
 Milena e Nina estão muito nervosas com o sumiço de Íris.
 –Tomara que eles encontrem a Íris Nina. –Disse Milena.
 –Onde está o seu Bruce dona Milena? –Perguntou Nina.
 –Ele está no banco. Eu estou com um mau pressentimento Nina, eu acho que dessa vez vai acontecer algo ruim com a Íris.
 –Bate na madeira dona Milena.
 O delegado Gilberto encontra o carro de Íris.
 –Cadê a Íris? Onde será que ela foi? –Disse o delegado.
 Perdida no meio do mato, Íris entra em pânico e começa a gritar socorro. 
 –Socorro! Alguém me ajuda por favor. –Sem saber que em uma parte de São Paulo tinha mata, Íris fica apavorada e acaba chegando a uma cachoeira que até então ninguém descobriu só ela, já que isso tudo é imaginação.
 –Íris! –Chama o delegado no meio da estrada.
 –Gilberto é você?
 –Sou eu Íris. 
 –Me ajuda, eu estou quase caindo nessa cachoeira.
 –Nós estamos na estrada, não tem cachoeira nenhuma, abra os olhos.
 –Tem sim. –Íris abre os olhos e vê que o delegado tem razão.
 –Viu não tem nada. 
 –Mas eu vi, cadê a selva?
 –Não tem selva Íris, você precisa de tratamento.
 –Não! Eu não sou louca.
 –Eu não disse que você é louca, eu só disse que...
 –Você só disse que eu preciso de tratamento, essa frase que pra mim é a mesma coisa que me chamar de louca!
 –Vem comigo Íris.
 –Não, daqui eu não saio.
 –Íris não dificulte as coisas.
 –Você disse que gosta de min, mas no fundo é tudo mentira, você é igual o Celso.
 –Agora você foi longe demais, eu não tenho coragem de fazer o que ele fez.
 –E o que ele fez?
 –Te traiu, dormiu com a sua própria irmã, e quem garante que a Maria não é filha dele em Íris? Você é uma hipócrita, se faz de vítima, mas a vítima aqui sou eu!
 –Eu não quero ouvir! –Gritou Íris.
 –Você vai ouvir sim, louca, Dissimulada, hipócrita, mesquinha.
 –Para! Eu não consigo suportar tudo isso, eu sou frágil demais, para! –Disse Íris chorando.
 –Vamos, eu vou te levar para casa, venha para o meu carro.
 –Eu estou indo.
 No carro Íris lembra de tudo, de todas as coisas horríveis que Gilberto disse, e acaba tendo uma crise:
 –Por que você ficou viúvo? –Perguntou Íris.
 –A minha esposa foi assassinada. –Disse Gilberto.
 –Quem matou ela?
 –Até hoje ninguém descobriu.
 –É, você bancando o delegado bonzinho, mas na verdade não é nada disso.
 –Do que você está falando?
 –Você matou a sua esposa!
 –Você enlouqueceu não é possível.
 –Cansou da esposa dedicada e a matou.
 –Dobre a língua pra falar da Lívia.
 –Covarde! Assassino! Você é podre!
 Gilberto freia o carro e manda Íris descer.
 –Eu cansei de ouvir as suas loucuras, desce do carro agora. –Disse Gilberto.
 –Se você me amasse de verdade não... –Disse Íris.
 –Na verdade nenhum amor aguentaria isso, eu cansei Íris, esquece que eu existo.
 Íris voltou para casa a pé, e no meio do caminho percebeu a burrada que fez.
 –Eu sou uma anta mesmo, será que talvez o Gilberto volte a gostar de mim algum dia? –Pensou Íris.
 Íris chega em casa e é humilhada por Milena.
 –Eu não aguento mais Íris! Chega de bancar a louca, chega! Será que você não percebe que ninguém te aguenta mais. –Disse Milena com raiva.
 –Mas Milena eu... –Falou Íris.
 –Cala a boca por que eu não terminei, eu vou dizer pela última vez o Celso Figueiredo Fontanelli morreu! Será que é difícil de entender.
 –Calma dona Milena, venha tomar um copo d’água. –Disse Nina.
 –Obrigada, eu não quero nada Nina, eu vou para minha casa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário