O carro de Íris acaba a gasolina e ela resolve
descer.
–Deve ter
algum hotel por perto, algum posto de gasolina, eu não sei o que eu faço. –O
sistema nervoso de Íris começou a atacar e ela está tendo um princípio de
crise.
–Eu vou
morrer! –Gritou Íris com muito medo.
Milena e
Nina estão muito nervosas com o sumiço de Íris.
–Tomara
que eles encontrem a Íris Nina. –Disse Milena.
–Onde
está o seu Bruce dona Milena? –Perguntou Nina.
–Ele está
no banco. Eu estou com um mau pressentimento Nina, eu acho que dessa vez vai
acontecer algo ruim com a Íris.
–Bate na
madeira dona Milena.
O
delegado Gilberto encontra o carro de Íris.
–Cadê a
Íris? Onde será que ela foi? –Disse o delegado.
Perdida no
meio do mato, Íris entra em pânico e começa a gritar socorro.
–Socorro!
Alguém me ajuda por favor. –Sem saber que em uma parte de São Paulo tinha mata,
Íris fica apavorada e acaba chegando a uma cachoeira que até então ninguém
descobriu só ela, já que isso tudo é imaginação.
–Íris!
–Chama o delegado no meio da estrada.
–Gilberto
é você?
–Sou eu
Íris.
–Me
ajuda, eu estou quase caindo nessa cachoeira.
–Nós
estamos na estrada, não tem cachoeira nenhuma, abra os olhos.
–Tem sim.
–Íris abre os olhos e vê que o delegado tem razão.
–Viu não
tem nada.
–Mas eu
vi, cadê a selva?
–Não tem
selva Íris, você precisa de tratamento.
–Não! Eu
não sou louca.
–Eu não
disse que você é louca, eu só disse que...
–Você só
disse que eu preciso de tratamento, essa frase que pra mim é a mesma coisa que
me chamar de louca!
–Vem
comigo Íris.
–Não,
daqui eu não saio.
–Íris não
dificulte as coisas.
–Você
disse que gosta de min, mas no fundo é tudo mentira, você é igual o Celso.
–Agora
você foi longe demais, eu não tenho coragem de fazer o que ele fez.
–E o que
ele fez?
–Te
traiu, dormiu com a sua própria irmã, e quem garante que a Maria não é filha
dele em Íris? Você é uma hipócrita, se faz de vítima, mas a vítima aqui sou eu!
–Eu não
quero ouvir! –Gritou Íris.
–Você vai
ouvir sim, louca, Dissimulada, hipócrita, mesquinha.
–Para! Eu
não consigo suportar tudo isso, eu sou frágil demais, para! –Disse Íris
chorando.
–Vamos,
eu vou te levar para casa, venha para o meu carro.
–Eu estou
indo.
No carro
Íris lembra de tudo, de todas as coisas horríveis que Gilberto disse, e acaba
tendo uma crise:
–Por que
você ficou viúvo? –Perguntou Íris.
–A minha
esposa foi assassinada. –Disse Gilberto.
–Quem
matou ela?
–Até hoje
ninguém descobriu.
–É, você
bancando o delegado bonzinho, mas na verdade não é nada disso.
–Do que
você está falando?
–Você
matou a sua esposa!
–Você
enlouqueceu não é possível.
–Cansou
da esposa dedicada e a matou.
–Dobre a
língua pra falar da Lívia.
–Covarde!
Assassino! Você é podre!
Gilberto
freia o carro e manda Íris descer.
–Eu
cansei de ouvir as suas loucuras, desce do carro agora. –Disse Gilberto.
–Se você
me amasse de verdade não... –Disse Íris.
–Na
verdade nenhum amor aguentaria isso, eu cansei Íris, esquece que eu existo.
Íris
voltou para casa a pé, e no meio do caminho percebeu a burrada que fez.
–Eu sou
uma anta mesmo, será que talvez o Gilberto volte a gostar de mim algum dia?
–Pensou Íris.
Íris
chega em casa e é humilhada por Milena.
–Eu não
aguento mais Íris! Chega de bancar a louca, chega! Será que você não percebe
que ninguém te aguenta mais. –Disse Milena com raiva.
–Mas
Milena eu... –Falou Íris.
–Cala a
boca por que eu não terminei, eu vou dizer pela última vez o Celso Figueiredo
Fontanelli morreu! Será que é difícil de entender.
–Calma dona
Milena, venha tomar um copo d’água. –Disse Nina.
–Obrigada, eu não quero nada Nina, eu vou para
minha casa.
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